Aspectos técnicos das histórias em quadrinhos como forma de identificação cultural: mangás, comics, cultura de massa e metalinguagem

Autores: José Messias

Resumo:

Nos Estados Unidos, os quadrinhos são comumente chamados de “comics” (abreviação de comic book), o termo deriva de “comic strips” (tiras cômicas), devido a sua origem nas tirinhas de jornal. No entanto, com a complexificação do meio, através do advento das histórias de aventura (a entrada do herói nos quadrinhos) seguida pela saída das páginas dos jornais para as revistas voltadas exclusivamente para quadrinhos, um dos roteiristas sentiu a necessidade de uma mudança de nomenclatura. Afinal, ele percebeu que havia uma clara diferenciação entre as “comic strips”, que circulam nos jornais até hoje, e as narrativas de Superman, Batman, entre outros, que recheavam revistas como a Adventure Comics e a Detective Comics. Foi Richard Kyle que em 1964 cunhou o termo “graphic novels” (romances gráficos). Para ele, as graphic novels seriam a melhor forma de retratar esse gênero que nesta época estava em vias de conseguir sua autonomia enquanto linguagem (sua imagem ainda era predominantemente associada a imprensa).

Palavras-chave: identificação cultural; cultura de massa; metalinguagem; histórias em quadrinhos

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Aspectos técnicos das histórias em quadrinhos como forma de identificação cultural

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