Por Hélio Pereira e Júlia Kroff

Os integrantes do Laboratório de Mídias Digitais (LMD) e do grupo de pesquisa Cibercog da Uerj participaram do 48° Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, o Intercom 2025. O evento foi realizado entre os dias 11 e 16 de agosto, de forma remota, e  entre os dias 01 e 05 de setembro, de forma presencial, no Centro Universitário FAESA, em Vitória/ES. O tema abordado neste ano foi: (Re)pensar a Comunicação – Ensino, Pesquisa e Extensão. 

Considerado o maior congresso de comunicação da América Latina, o Intercom 2025 reuniu pesquisadores, docentes e estudantes de todo o país para promover debates sobre temas como jornalismo, publicidade, relações públicas, rádio, TV, cinema, mídias digitais e políticas públicas de Comunicação, bem como seus desafios e transformações no campo comunicacional.

A professora da Faculdade de Comunicação da Uerj (FCS) Raquel Lobão, participa há 8 anos do Intercom e enfatizou a relevância do congresso para o campo da Comunicação 

 “Não só pelo desenvolvimento acadêmico, pela troca entre pesquisadores e professores, mas também porque é o único momento do ano em que é possível encontrar com colegas de outras instituições que estão distantes, com os quais a gente não tem muito contato. É um momento de troca de conhecimento, experiência, mas também de afeto no sentido de carinho, amizade, não é?

Por muito tempo também, eu fiquei no GP de Ficção Seriada, mas participar pela primeira vez no GP de Cultura Digital foi importantíssimo esse ano. Atualizar e refletir sobre o que outros colegas andam pensando sobre os estudos de recepção dos meios digitais foi sensacional”, afirma a professora. 

O grupo de pesquisa Cibercog e o Laboratório de Mídias Digitais (LMD), vinculado PPGCOM/Uerj, foi representado por estudantes e professores, com os seguintes trabalhos:

Fallout: Entre a narrativa Interativa do jogo e a linearidade televisiva.

Autores: Raquel Lobão, Mayara Barros e Sofia Soares.

Plataformização dos afetos: recepção algorítmica e datatificação em comunidades digitais.

Autores: Fátima Regis e Raquel Lobão.

Netflix Look e a estética do algoritmo.

Autor: Marcos Curvello.

Devir de pai para filho: uma análise dos personagens Drácula e Alucard de Castlevania da Netflix sob a perspectiva filosófica do devir.

Autor: Gustavo Mangia Peixoto.

Trocando afetos com algoritmos: explorando aspectos estruturantes da interação entre pessoas e mídias digitais.

Autora: Clara Celina Ribeiro da Rosa.

A dimensão negra como resistência: aquilombamento e cosmo visão afro.

Autores: José Messias e Renata Nascimento.

História dos games e decolonialidades: a importância de uma nova abordagem.

Autora: Leticia Perani.

Novos meios, diferentes produtos: Game Stick e a continuaçâo dos famiclones.

Autores: Gustavo Viana e José Messias.

Gambiarras do sul e do norte: Videogames e cosmotécnica das ruínas do projeto.

Autor: José Messias.

Contribuições da virada definitiva  para os game studies em uma perspectiva decolonial.

Autores: Fatima Regis, Renata Monty e Patrick Maris.

Criação de ferramenta de mapeamento lúdico-comunicacional: Jogos on-line como espaços de consumo e dispositivos de poder.

Autores: Alessandra Maia e Raquel Timpoli.

A dimensão coletiva negra como resistência: aquilombamento e cosmo visão afro.

Autores: José Messias e Renata Nascimento.

*Estudantes de Relações Públicas da Uerj, com supervisão da professora doutora Renata Monty.

Integrantes do Laboratório de Mídias Digitais e do Cibercog participam do Congresso Intercom

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