*Por Nicholas Barbosa
O curso “Reconhecendo Deepfake por meios de engenharia reversa”, ministrado pelas pós-doutorandas Raquel Timponi e Renata Monty no Laboratório de Mídias Digitais, ocorreu no dia 10 de abril de 2025. Ele teve como objetivo ajudar na identificação do uso de inteligências artificiais e entender como essas ferramentas estão presentes no nosso dia a dia, e contou com participantes no modelo híbrido.
Esse foi o primeiro evento do Ciclo de palestras e workshops organizado pelo Observatório de Inteligência Artificial na Mídia-Educação, no qual os seus pesquisadores promovem a capacitação e um entendimento aprofundado no campo da Inteligência Artificial e o seu impacto nas formas de educar e de perceber a mídia. Feito de forma híbrida, foi capaz de acolher participantes de outras áreas de conhecimento e localidades como da PUC-Rio, numa troca de saberes entre estudantes da graduação e pós-graduação em Comunicação, Psicologia e Direito.

Além da reflexão teórica, a oficina contou com atividades práticas de reconhecimento dos erros cometidos por inteligências artificiais e a forma que elas podem servir para a educação, como no caso da HeyGen, que conta com o consentimento de imagem do indivíduo. Apontando casos de propagandas feitas com Deepfake, destaca-se que a necessidade do letramento digital e a regularização dessas ferramentas é a chave para a conquista de harmonia dentro da comunicação digital.
A professora Raquel Timponi trouxe a diferença entre fake news e deepfake, sendo esta segunda mais verossímil pelo fato de utilizar imagens e áudios clonados.
“Por meio do método de engenharia reversa, compreendemos de que forma as plataformas de inteligência artificial produzem conteúdos dos mais diversos e dessa forma conseguimos identificar melhor algumas características dos conteúdos de desinformação”, destaca Renata Monty.
*Estudante de Jornalismo da Uerj, com supervisão da professora doutora Renata Monty