Um dos maiores desafios para os designers é a criação de uma marca. Além de todas as questões estéticas envolvidas nesse tipo de trabalho, há de se pensar na adequação sígnica dos elementos escolhidos para representar uma instituição, um produto, um serviço. Qual a melhor forma de materializar conceitos? Como aliar essas várias camadas de reflexão ao exercício da concepção gráfica? Eis aí os motes deste tipo de projeto.
Com a marca do CiberCog, não foi diferente. Nosso trabalho principal foi tentar traduzir as linhas de pensamento que conduzem o trabalho do laboratório. Pensamos então na questão lúdica, que sempre permeia as nossas pesquisas: segundo teóricos como Johan Huizinga, o lúdico sempre foi representado nas artes por meio do movimento, dos contrastes de cores, das filigranas. Tentamos então aplicar estes princípios do desenho do símbolo, que então se fez colorido, dinâmico, cheio de pequenos detalhes. Alegre sim, mas também sólido, como se espera de uma instituição científica.
E vocês, gostaram da marca do CiberCog?
© Letícia Perani, professora de Design da UFJF
As cores coordenam com o objetivo proposto na marca, traduzindo as linhas de pensamento.